
Depois do incêndio em toneladas de entulho amontoadas irregularmente no Ceprom, sede de três secretarias municipais de Jaú, agora foi a vez de fogo no entulho acumulado na zona norte da cidade, próximo a milhares de residências de bairros como Frei Galvão, Cidade Alta, Primo Grizzo e outros. Novamente, a prefeitura emitiu nota dizendo que foi incêndio criminoso e que registrou B.O. para apurar responsabilidades.
O primeiro incêndio, que resultou em emissão de grande volume de fumaça por uma semana, foi registrado em 25/1 e gerou também multa de R$ 44,4 mil aplicada pela Cetesb, já que o depósito de entulho no Ceprom era irregular. Os restos recolhidos desse local foram transportados pela prefeitura para outra área, na zona norte, onde há meses foi autorizado o depósito de caçambas de entulho — mas que vinha recebendo de tudo: galhos, móveis velhos e até lixo.
O fogo ocorreu na noite do domingo 9 e logo se alastrou, podendo ser visto de longe. Várias equipes trabalharam em apoio à Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros para conter as chamas, mas a fumaça continuou na manhã de hoje, tornando o ar irrespirável nos bairros próximos e, conforme o vento, até em localidades mais distantes. Muitos moradores recorreram ao HORAH para reclamar da fumaça e cobrar providências.
Por meio de nota, a Secretaria do Meio Ambiente disse que o incêndio “foi criminoso, assim como o ocorrido nas dependências do Ceprom”, e que estava providenciando “a retirada dos resíduos do local e o transporte para aterro sanitário, serviço realizado por empresa contratada pelo município”.


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