Universitários de Marília ligados ao curso de Agronomia preparam documentário sobre o tratamento do esgoto da cidade e a importância para o meio ambiente, inclusive na região. O objetivo é mostrar cidades que não dispõem do benefício e traçar comparação com Marília. Depois de 40 anos de promessas e expectativas, as três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) foram entregues pelo prefeito Daniel Alonso no final de 2020, um marco histórico para a cidade.
“Ficamos felizes de conhecer essa obra tão importante. Vimos como o esgoto é tratado e devolvido para os rios. Sem dúvida, uma vitória pra nossa cidade e para os agricultores que dependem desses rios limpos para o sustento de suas propriedades rurais”, comentou o aluno Everson Cardoso da Silva. A equipe do 3º termo de Agronomia que visitou a obra estava composta ainda por Tamara de Oliveira Brasil, Hellen Eduarda Marcolino, Dalila Duarte, José Felipe e Rafael Geraldo, orientados pelo prof. Carlo Del Carratone e coordenados pelo prof. Ronan Gualberto.
As ETEs de Marília ficam nas bacias do Pombo, Barbosa e Palmital, dimensionadas para atender a demanda da cidade até 300 mil habitantes. Antes delas, todo o esgoto coletado das residências era jogado sem tratamento na natureza, prejudicando até 90 municípios Rio do Peixe abaixo, importante manancial para abastecimento de milhares de pessoas. Estimadas na gestão passada em R$ 120 milhões, as obras corrigidas sairiam por R$ 200 milhões, mas foram feitas com custo 56% menor pela administração atual.
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