Promotor de Justiça da Saúde Pública e dos Direitos Humanos, Isauro Pigozzi Filho abriu inquérito sobre a suspensão dos serviços de ressonância magnética no Hospital das Clínicas (HC) de Marília, depois de o aparelho ficar um ano sem funcionar. O promotor quer a lista de espera pelo exame e os serviços oferecidos na cidade e região para absorver a demanda não atendida no HC. O Estado diz que os pacientes estão sendo encaminhados a outros 2 locais.
O HC é referência SUS para 62 municípios com 1,2 milhão de habitantes. A Divisão Regional de Saúde (DRS) diz que cabe ao HC investir em novo equipamento, que custa R$ 3,5 milhões, dinheiro que a direção do Complexo Famema alega não dispor. Ademais, afirma que a responsabilidade pelo investimento “é governamental, já que o serviço é voltado a pacientes do SUS”, diz reportagem publicada pelo Jornal da Manhã, página 8, edição desta 3ª feira (7).
O Hospital Beneficente Unimar (HBU) também entrou nessa polêmica, alegando que faz 60 ressonâncias magnéticas/mês para pacientes agendados pela rede municipal de Saúde, mas que o número poderia ser maior. Isso, entretanto, depende de convênio com o governo, o que também poderá ser apurado pelo inquérito do Ministério Público.
(FOTO: Divulgação – Serviço de ressonância magnética do HC foi desativado porque equipamento não dá mais conserto)
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