Cabo Águida Rodrigues não foi indiciada no inquérito militar que apurou as mortes dos PMs cabo Mário Sabino e sargento Agnaldo Rodrigues, marido dela, em 25/10 do ano passado em Bauru. Ela foi a única sobrevivente na cena do crime. Com o desfecho da investigação colocado no relatório militar, Águida já voltou ao trabalho. Agora encaminhado ao Tribunal de Justiça Militar, o caso continua sigiloso.
Águida foi testemunha principal ouvida no inquérito. Na ocasião, Sabino e Agnaldo trocaram tiros e ambos acabaram mortos, o que pode levar ao arquivamento do caso no Tribunal. Como a investigação foi sigilosa, não se sabe sequer o desenrolar dos fatos – a suspeita foi de um caso passional em que Águida teria sido a pivô. Dizendo-se abalada com o que ocorreu, ela não deu entrevistas e, segundo a advogada Mariana Chioramital, está fazendo terapia e tratamentos para enfrentar o trauma.
Antes de o caso se tornar sigiloso houve muita especulação sobre o que havia motivado as mortes de Sabino e Agnaldo. Nada foi oficialmente confirmado. Exame residuográfico deu negativo nas mãos de Águida, que, portanto, não teria atirado naquela ocasião; Sabino e Agnaldo teriam disparado um contra o outro. A advogada disse apenas que Águida não viu a troca de tiros, porque teria permanecido abaixada no banco de um dos carros após o 1º disparo.
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