Nova informação sobre as mortes do sargento PM Agnaldo Rodrigues e do cabo e ex-judoca Mário Sabino: esposa do sargento, a cabo Águida não foi ferida por nenhum dos tiros, embora estivesse na cena do crime. A divulgação foi feita pelo promotor João Henrique Ferreira, que acompanha as ações da Polícia Judiciária Militar no caso.
Cabo Águida já foi ouvida pelo comando da PM, mas a localização dela é desconhecida. O promotor acredita que ela possa ter sido ‘recolhida administrativamente’, por motivo de segurança. Além da Militar, a Polícia Civil também abriu inquérito para apurar as mortes do cabo e do sargento, que teriam resultado de uma disputa por Águida – ela teria sido flagrada pelo marido no carro de Sabino, em rua sem saída no Jd. Nicéia, em Bauru, na noite da 6ª feira (25).
A QUEM CABE? – O promotor defende que a apuração deve ficar com a Justiça Militar, por envolver 3 militares e nenhum civil. Já o delegado Cledson Nascimento, da DIG Bauru, diz que o crime não ocorreu em dependências militares e, portanto, a investigação cabe à Polícia Civil e o julgamento, à Justiça comum. Ele já protocolou pedido de cópia integral do inquérito militar, onde consta depoimento da cabo Águida.
TIROS – A princípio, a informação corrente era de que o sargento havia matado o cabo com um tiro na nuca e, depois, se suicidado. Agora, sabe-se que o cabo levou 2 tiros e que chegou a disparar a arma que carregava, uma pistola .40; o sargento, caído a 15m de distância, também teria levado mais de um tiro – o revólver 38 que ele empunhava tinha 4 das 5 capsulas deflagradas. Não há informação sobre a arma da cabo Águida, única sobrevivente no crime.
HORAH – Você sabe das coisas
