MORTO A TIRO NO CENTRO, HOMEM É SEPULTADO EM BOCAINA; veja detalhes

Paulinho seria usuário de medicamentos controlados e acabou morto com tiro (FOTOS: Reprodução redes sociais)

Morto com tiro disparado pela PM durante abordagem no centro de Jaú na tarde da 3ª feira (11), Paulo Henrique Silva Neves, popular Paulinho, 37 anos, é sepultado no cemitério municipal de Bocaina, a 22 km de distância. O corpo foi liberado pelo IML e encaminhado ao velório municipal de Bocaina no início da tarde desta 4ª feira (12), por solicitação de familiares dele.

Conforme apurou HORAH, o delegado Aldo Lorenzini ficou responsável pela condução do inquérito que apura a morte de Paulinho. “A princípio, o policial (militar) agiu em legítima defesa. Tudo será apurado em inquérito”, disse, confirmando que foram efetuados 4 disparos – não há ainda informação precisa de quantos atingiram o homem, que, ainda consciente, aguardou por socorro na calçada em frente à Igreja Matriz de Jaú; ele morreu pouco depois, na mesa de cirurgia da Santa Casa.

No portal de jornalismo e no programa de notícias HORAH na Rádio Piratininga, assim como nas redes sociais, são muitas as manifestações sobre o episódio. Foi dito, por exemplo, que Paulinho fazia uso de medicamentos controlados, já foi atendido pela APAE e serviços assistenciais do município e costumava ‘guardar carros’ no Centro. Há relatos de que ele não era usuário de drogas e ficava agressivo quando não tomava os remédios, o que teria ocorrido ontem; também são citados comportamentos intimidatórios a quem passasse na rua, donos de veículos que estacionavam ao redor da Matriz e alguns delitos.

O questionamento preponderante é com relação à abordagem policial: se foi adequada ou desmedida. Paulinho teria se envolvido em uma briga com outros ‘guardadores de carros’, quando a PM foi chamada e os apartou; só que ele estaria de posse de um bloco de concreto e ameaçava atira-lo nos policiais, quando acabou alvejado. “O que precisamos agora é ter calma para aguardar os laudos da perícia e do IML e entender o que de fato aconteceu”, recomendou a advogada Daniela Rodrigueiro, da diretoria da OAB Jaú e consultora do HORAH.

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