Caio Fernando Gonçalves, 33 anos, se apresentou à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília na tarde da 2.a feira 30 e admitiu que dirigia o Honda Civic preto que, na noite do sábado 28, atropelou e matou o motociclista Lucas de Carvalho Silva, 32, na SP-294. Caio disse que havia ido à casa de um amigo na zona sul de Marília e voltava para casa, na vizinha cidade de Oriente, quando colidiu com alguma coisa, mas, sem saber o que era, ficou com medo de parar; só no dia seguinte teria tomado conhecimento do acidente.
O homem compareceu à CPJ acompanhado por dois advogados, prestou depoimento e foi liberado enquanto seguem as investigações do caso. O carro foi localizado na noite do domingo 29 em uma casa sem muros no residencial Maracá, região do distrito de Pe. Nóbrega, zona norte, com a frente bastante danificada. Segundo Caio, um amigo sugeriu que ele deixasse o carro lá até arrumar, porque não queria que o pai soubesse do acontecido.

O carro está em nome de Roberto Carlos Gonçalves, secretário de Esportes da prefeitura de Oriente, pai de Caio. Por meio de nota divulgada na manhã de ontem, a prefeitura informou que não se tratava de veículo oficial e, sim, particular, e que, “pelas informações apuradas”, estava sendo conduzido por outra pessoa. Isso se confirmou à tarde, quando Caio depôs na CPJ. O motociclista Lucas foi sepultado na manhã de ontem no cemitério da Saudade, em Marília.
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