Na Assembleia, deputado cobra solução para congestionamentos em obra na SP-294

Deputado Vinicius durante pronunciamento na Assembleia, hoje (FOTO: Divulgação)

EMPRESA DE ÔNIBUS QUE ATENDE A ZONA NORTE DIZ EM NOTA QUE LAMENTA O ATRASO CAUSADO PELA INTERDIÇÃO DE VIADUTO E DESVIO MUITO LONGO

Os constantes e gigantescos congestionamentos por causa das obras nas marginais da SP-294 entre Marília e o distrito de Padre Nóbrega, Zona Norte, levaram o deputado Vinicius Camarinha a cobrar medidas de segurança para o trecho. Foi na sessão desta 2.a feira (15). Moradores dos bairros daquela região da cidade, como Trieste Cavichioli, Montana e Maracá são os maiores prejudicados com a lentidão diária no trânsito nos horários de pico.

“Infelizmente, faltam dispositivos de segurança e até uma maior orientação aos usuários”, disse o deputado em pronunciamento. “Precisamos de um planejamento com maior atenção e cuidado, porque o retorno colocado tem seis quilômetros de ida e mais seis de volta, onerando o morador desses bairros. Um trajeto que antes era feito em apenas dez minutos, agora chega a durar quase uma hora”, acrescentou.

Viaduto interditado exige desvio de vários quilômetros nos dois sentidos (FOTO: Marília Notícia/Reprodução)
Congestionamentos por causa das obras nas marginais da rodovia são diários (FOTO: Reprodução redes sociais)

PREJUÍZO – Também hoje, a empresa de ônibus Grande Marília, responsável pelo transporte coletivo nas zonas Leste e Norte, alertou que os atrasos dos ônibus estão sendo de cerca de 30 minutos por causa da interdição temporária do viaduto que fica no eixo das obras das marginais. É por ele que os veículos acessam os bairros do outro lado do distrito de Nóbrega.

Em nota, a empresa diz que “o desvio indicado pela concessionária (responsável pela rodovia) está provocando um acréscimo no percurso que chega a aumentar em até meia hora o tempo de viagem”. São duas linhas simultâneas que atendem a região, ambas prejudicadas. “A Grande Marília lamenta o prejuízo na qualidade do atendimento, mas infelizmente está fora de seu controle e está analisando novo trajeto e forma de atendimento no local para minimizar os transtornos, que devem durar cerca de 150 dias, ainda”, explica.

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