Enquanto o Noroeste de Bauru pede o fim do campeonato paulista da Série A3, demite mais de 50 funcionários, inclusive atletas, e fecha as portas até dezembro, o Marília Atlético Clube anuncia nas redes sociais que espera ansiosamente pela retomada da competição e mantém as contas em dia. “Até aqui o clube cumpriu todas as obrigações com salários de atletas e funcionários, pagos em dia”, postou.
A diferença entre os dois clubes tem nome: planejamento. O MAC profissionalizou a administração do clube, buscou parceiros e mesmo com a suspensão do campeonato por causa da pandemia do coronavírus, mantém-se ativo. Enterrado em dívidas, o Noroeste não consegue se sustentar, mesmo tendo liderado a A3 com folga até a chegada da quarentena. Por isso a diretoria quer que a Federação Paulista de Futebol (FPF) declare o fim do campeonato e o acesso do clube à A2 em 2021.
Em nota, o MAC informou que “aguarda a deliberação da FPF quanto ao retorno do Paulistão A3 e confirma sua participação na continuidade da competição”. Mais: tal qual tem defendido a FPF, entende que o campeonato deve ser concluído dentro de campo. A Federação deve se manifestar sobre o assunto nos próximos dias.
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