Comunicado distribuído à imprensa pelo Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM) aponta dois fatores como responsáveis diretos pelo comprometimento do abastecimento dos bairros da zona norte da cidade: o baixo nível do rio do Peixe, principal fonte de água do município, e o excesso do consumo nesses dias mais quentes. Mas houve outros problemas, também.
Na 2.a feira 25 foi feita manutenção emergencial da adutora do 2.o recalque do Sistema Peixe, depois de apresentar um vazamento, o que prejudicou diretamente o abastecimento do reservatório R8 da zona norte; “contudo, nesta 3.a feira, dia 26, está abastecido”, informou o DAEM. Além disso, “as bombas da estação São Mighuel, que recebe água do rio do Peixe, estão direcionadas 100% para os bairros da zona norte, todavia, a demanda tem sido bem acima do esperado e superior à oferta de água”, acrescentou.
O mesmo aconteceu com o bairro Campina Verde, onde há disponibilidade de água nos reservatórios, “mas os moradores estão consumindo mais do que é ofertado, apesar de caminhão-pipa ter abastecido por duas vezes as caixas distribuidoras do DAEM para aumentar a vazão por gravidade”. Nas chácaras Três Lagos os poços estão ligados 24 horas/dia, mas “algum morador feria desfeito manobra do DAEM, o que prejudicou o abastecimento”.
Isso também ocorreu nas chácaras Monte Estrela e Uberlândia, segundo o comunicado do DAEM. Mas hoje à tarde foi trocada a bomba do Jardim Acapulco “a fim de melhorar a oferta de água na zona oeste”. E, por fim, o DAEM informou que o nível do rio do Peixe “baixou mais de 36 centímetros” nas últimas semanas, e a represa Cascata, na zona leste, “encontra-se também em nível baixíssimo”. Furtos de fiação elétrica, incluindo no poço do Maracá, zona norte, também ajudaram a prejudicar o abastecimento na cidade.
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