Novo round – MARCOS REBATE LEVI: “ARGUMENTOS INCONSISTENTES” E “EQUÍVOCOS GRAVES”

Documento de 4 páginas assinado pelo presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende, distribuído à imprensa na tarde desta 4ª feira (1), responde ‘oficialmente’ críticas disparadas pelo secretário da Fazenda Levi Gomes, em áudios que ganharam as redes sociais. Em tom bastante ponderado e técnico, Marcos sintetiza que “os argumentos do secretário são inconsistentes e não servem para justificar crítica à atuação da Câmara e da presidência”.

Marcos pontuou os termos ácidos usados por Levi ao analisar a sessão extraordinária convocada na Câmara na última 3ª feira (31/3), para votação do Plano de Carreira dos servidores municipais e, no caso do Legislativo, de substitutivo ao projeto original, que previa reorganização funcional e reajuste médio de 40% nas subvenções – o substitutivo fixa correção de 2% para todas as referências salariais e deixa a análise do Plano de Carreira para ocasião futura.

Marcos e Levi sempre tiveram bom relacionamento e atuaram juntos na defesa do governo municipal; agora, estão em pé de guerra (FOTO: Divulgação)

‘PARCO CONHECIMENTO’ – Citações feitas por Levi, como “idiotice”, “truculência” e “burrice” foram rotuladas por Marcos como “conteúdo rude”. Quanto a afirmações de que não existe mais data-base dos servidores e que o prefeito pode reajustar salários por decreto, presentes nos áudios do secretário, Marcos foi enfático: Levi demonstra “parco conhecimento do processo legislativo” e legal, incorrendo em “equívocos graves”.

PREJUÍZO – “Qualquer reajuste linear que se queira dar aos servidores tem como limite, neste ano, 180 dias anteriores às eleições”, frisa o presidente da Câmara, sempre amparado por citações da legislação em vigor. O prazo, portanto, vence dia 4. Data-base em 1º de abril, no caso dos servidores de Marília, “está em vigor” e, se não for respeitada, pode “acarretar prejuízo” à categoria, destaca. Por fim, Marcos fala em “verdadeira desinformação” de Levi, considerado um dos principais secretários da atual Administração.

DESINFORMAÇÃO – Para finalizar o documento, o presidente pinça afirmação equivocada de Levi de que aumento salarial dos servidores pode ser feito por decreto do prefeito, quando, na verdade, só ocorre por lei específica. Esse equívoco foi admitido ao HORAH pelo próprio secretário em entrevista anterior, já publicada: “erro de terminologia”, minimizou Levi na ocasião.

HORAH – Você sabe das coisas