Sete vereadores e o secretário da Fazenda Levi Gomes se reuniram com o prefeito Daniel Alonso e obtiveram deliberações sobre o Plano de Carreira dos servidores, causa de polêmica e divergências do grupo com o presidente da Câmara, Marcos Rezende. Em nota, a comunicação da Prefeitura de Marília informou que Daniel manteve “o projeto original”, mas dividido em 2 partes: prioridade agora para a reposição inflacionária anual sobre salários (data-base 1º/4) e o plano de cargos, carreiras e salários para depois.
Era o que o chamado G7 queria, fez constar em documento encaminhado ao prefeito e se disse surpreso ao ver o presidente do Legislativo, nesse meio tempo, convocar sessão extraordinária no dia 31/3 para votar o plano como estava – só substituindo o plano do funcionalismo da Câmara, que previa média de 40% de correção salarial, por reajuste de 2% para todas as referências. O mesmo grupo de 7 vereadores foi tratar do assunto diretamente com o prefeito nesta 5ª feira (2).
SEM URGÊNCIA – “Haverá também a retirada do pedido de urgência de votação (do plano), para que os vereadores possam ter tempo de apreciar o projeto”, observa a nota da Prefeitura, outra vez atendendo o que o G7 pedia. E justificou dizendo que “a ideia é que não ocorram injustiças” com os servidores por causa da pandemia do coronavírus e as incertezas econômicas do País. O secretário Levi, que trocou insultos com Marcos Rezende na 4ª feira (1), via redes sociais, apoia os vereadores.
OITO – Participaram do encontro com Daniel os vereadores Maurício Roberto, Zé Luiz Queiroz, Delegado Damasceno e Marcos Custódio, além dos 3 integrantes da Mesa Diretora que renunciaram aos cargos por conta dessa polêmica, Evandro Galete (1º secretário), João do Bar (2º) e José Carlos Albuquerque (4º). Eles informaram ao prefeito que o G7 já pode ser considerado G8, porque Mário Coraíni Jr, que não esteve presente, “apoia a decisão” do grupo.
DE FORA – Marcos Rezende não participou da reunião e virou desafeto do grupo de vereadores, segundo já noticiado pelo HORAH. Entre os revoltosos há quem defenda representar contra o presidente com objetivo de afastá-lo do cargo. HORAH apurou que o grupo não aceitou discutir a situação de Marcos com o prefeito, focando exclusivamente no adiamento da votação do plano de carreira dos servidores para depois da quarentena do coronavírus, dentre as outras medidas tratadas na reunião. Assessores de Marcos disseram, em off, que o presidente trabalha para “apaziguar” a relação com os vereadores.
HORAH – Você bem informado
