Trabalhadores do transporte coletivo urbano de Marília decidiram cruzar os braços no dia 8, um dia após o 1º turno das eleições, caso até lá as empresas de ônibus Grande Marília e Viação Sorriso não retomem as negociações salariais da categoria. A decisão de greve foi anunciada por diretores do Sindicato dos Motoristas no Terminal Urbano, na 6ª feira (28). No dia 20, em mesa de conciliação no Ministério do Trabalho em Marília, representantes das empresas retiraram propostas feitas até então e estancaram as negociações.
“Voltamos à estaca zero”, resumiu o sindicalista Aparecido Luiz dos Santos, adiantando que a categoria não aceitará essa situação. Até então, as empresas ofereciam 1,69% de reposição inflacionária sobre os salários dos 300 motoristas e outros trabalhadores do setor e R$ 21 a mais no tíquete alimentação, que subiria para R$ 250. O índice foi definido após 4 rodadas de negociação, visto que a data-base da categoria é 1º de maio.
BRIGA – Em nota de esclarecimento, a Associação Mariliense do Transporte Urbano (AMTU), que representa as duas empresas, informou que não tem condições de arcar com reajustes por estar há 3 anos sem aumento de tarifas. E jogou toda a responsabilidade por uma possível greve para a Prefeitura, com a qual briga judicialmente por reajuste das passagens e manutenção do Terminal aberto – a 1ª decisão da Justiça foi favorável à Prefeitura, que pede a volta da integração como era antes, o que exige o retorno das catracas ao Terminal.
(FOTO: HoraH – Greve de motoristas de ônibus começa dia 8)
HORAH
Jornalismo com Responsabilidade