Operação ‘Candy Shop’ – JUSTIÇA DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DOS ENVOLVIDOS; um está foragido

Carros apreendidos em buscas autorizadas pela Justiça, um deles de luxo: fruto do comércio de substâncias ilegais, diz delegado Góes (FOTOS: Reprodução HoraH)

DUAS MULHERES PRESAS NA SEMANA PASSADA ESTÃO NA PENITENCIÁRIA DE PIRAJUÍ E O HOMEM NO CDP DE BAURU; delegado diz que investigações continuam

Presos em flagrante durante cumprimento de mandados judiciais na última 5.a feira 14 em Jaú, na operação policial batizada de ‘Candy Shop’ (loja de doces, em português), DGB, 34 anos, LJP, 24 e KTDF, 35, tiveram as prisões convertidas para preventivas e recolhidos à penitenciária de Pirajuí (no caso das mulheres L. e K.) e ao Centro de Detenção Provisória-CDP de Bauru (no caso de D.). Outro envolvido, WV, 34 anos, é considerado foragido e está sendo procurado pela polícia.

Todos são apontados pelo delegado Marcelo Góes, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpedentes-DISE de Jaú, como usuários e responsáveis pelo comércio de medicamentos proibidos e drogas, principalmente as sintéticas. O modo de agir era peculiar: eles promoviam festas luxuosas que atraíam participantes de grande poder aquisitivo, onde comercializavam as substâncias proibidas — inclusive a preços exorbitantes, segundo as investigações: o comprimido de Ecstasy era vendido a R$ 50 em média e o grama de metanfetamina, a até R$ 250.

Produtos, celulares, drogas e dinheiro apreendidos pela polícia na operação Candy Shop (FOTO: Reprodução/P.Civil)
Delegado Marcelo Góes acredita que inquérito será concluído antes do prazo: investigações iniciadas em outubro do ano passado estão bem adiantadas (FOTO: Reprodução/TV Tem)

As festas eram ostentadas nas redes sociais para atrair cada vez mais participantes, potenciais clientes das vendas ilegais dos organizadores. D. e W. e suas respectivas companheiras, L. e K., são apontados pelo delegado Góes como “os chefões” do negócio. Na operação Candy Shop a polícia apreendeu nas residências deles 21 comprimidos de Ecstasy, 4 porções de MD, 15 pontos de LSD, 6 porções brutas de maconha e 4 de haxixe, remédios proibidos à base de metanfetamina, dois carros (sendo um deles de luxo) e R$ 26 mil em dinheiro, “tudo fruto da venda das drogas e dos remédios controlados”.

“Temos 30 dias para concluir o inquérito, mas acho que não vai levar nem isso, porque o nosso pessoal trabalhou muito bem nas investigações e já ouvimos várias pessoas”, disse Marcelo Góes, que não descarta a possibilidade de novas prisões. O caso segue sob sigilo. No caso do envolvido D., ele chegou a ser preso em dezembro do ano passado com contrabando (principalmente cigarros eletrônicos), mas foi liberado em seguida (caso corre na Justiça Federal) e acabou preso novamente agora. “De todos os envolvidos, o único com atividade laboral (trabalho) é o foragido W.”, finalizou Góes, dando a entender que os demais viviam exclusivamente do tráfico das substâncias ilegais.

HORAH – A VERDADE DOS FATOS