Alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta 6ª feira (8), o escritório Contábil Gélamo emitiu Nota de Esclarecimento afirmando que o procedimento faz parte de “investigação referente a um de nossos clientes”, no caso o Instituto do Rim de Marília (IRM). Disse também que “nenhum documento foi retirado” do escritório, já que a “contabilidade não é realizada na sede do escritório e, sim, no próprio estabelecimento”.
A nota observa, ainda, que o escritório contribui com as investigações e que suas atividades seguem normais. Ao enviar a nota por mensagem de WhatsApp, comentou que a notícia do HORAH “não condiz com os fatos” e que lhe “parece ofensiva”. Entretanto, todas as informações do HORAH foram baseadas em notícia publicada no site do Ministério Público Federal (MPF), disponível para consulta pública no link: http://www.mpf.mp.br/sp/sala-de-imprensa/noticias-sp/com-colaboracoes-premiadas-mpf-deflagra-2a-fase-da-operacao-esculapio-em-marilia-sp.
- Investigações apuram desvios no HC por meio de licitações fraudulentas
FRAUDES – Diz o MPF que “os mandados (…) visaram a coleta de mais provas quanto ao funcionamento do esquema” de licitações direcionadas e superfaturadas para desviar recursos do Hospital das Clínicas (HC), instituição ligada ao Complexo Famema. “O escritório de contabilidade Contábil Gélamo foi um dos principais articuladores das fraudes para a contratação do IRM, que executou serviços de hemodiálise no HC entre 2011 e 2013”, diz a notícia do MPF, acrescentando que houve “buscas por computadores e documentos no escritório e na casa do contador”. A base para essa 2ª fase da Operação Esculápio foram duas colaborações premiadas firmadas em dezembro/18, que delataram o esquema fraudulento.
HORAH – Você sabe das coisas