
Por decisão do juiz Fernando Fonseca Gonçalves, da 3.a Vara Federal de Marília, os 18 acusados por fraude na Faculdade de Medicina de Marília (Famema) foram absolvidos. Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), eles agiram “em conluio” para fraudar documentos e obter vantagens em licitações para prestação de serviços à Famema e Famar, a fundação de apoio à faculdade, entre os anos de 2012 e 2017.
Contudo, a Justiça entendeu que quando a denúncia foi oferecida, em fevereiro de 2019, já havia prescrito o prazo para punição dos envolvidos; além disso, que a Famar não tinha personalidade jurídica nem controle direto ou indireto de nada. Uma das acusações era de que os envolvidos manipulavam documentos inserindo informações que direcionavam licitações, o que teria beneficiado um centro oftalmológico em 2011.
Foram absolvidos Everton Giglio, Marilda de Oliveira, Cleonilda Bonfim, Márcia Brambila, Winston Wiira, Francisco Venditto Soares, Paulo Roberto Michelone, José Augusto Ottaiano, Alfredo Abud, Carlos Roberto Fernandes, Evandro Bosso, Eder Ueda, Áurea Fudo, Fábio Triglia Pinto, Mara Grace Asperti, Sérgio Asperti, Rosana Lois e Matiko Kawano.
A operação da Polícia Federal (PF) que embasou as investigações com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Famema e com os envolvidos foi batizada de Esculápio, nome do deus grego da medicina que seria, portanto, o mais apropriado para os doentes e desesperados.
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