Operação Midas – POLÍCIA PRENDE QUADRILHA ESPECIALIZADA EM FURTAR JOALHERIAS

Joias e pedras preciosas recuperadas em Jaú: mercadoria foi reconhecida pela vítima, de Dracena (FOTO: P. Rodoviária)

Um dos envolvidos foi flagrado com R$ 500 mil em joias e pedras preciosas em Jaú

Quatro homens e duas mulheres foram presos temporariamente pela Operação Midas da Polícia Civil de Dracena, região de Presidente Prudente, por associação criminosa. Eles são acusados de fazer parte de quadrilha especializada no furto a joalherias. O estopim da operação foi um furto em Dracena em 29/3, mediante arrombamento, de onde os criminosos levaram joias e pedras preciosas avaliadas em cerca de R$ 500 mil. As peças foram recuperadas pela Polícia Rodoviária em Jaú, na madrugada de 3/4.

Um Jeep Renegade alugado foi abordado na base rodoviária de Marília, mas como os policiais não encontraram nada de ilícito, o veículo foi liberado. O motorista informou na ocasião que trabalhava com ‘reciclagem de ouro’, situação informada via rádio às bases policiais de Bauru e Jaú, onde o Jeep tornou a ser parado, na SP 294. Dessa vez, a polícia fez uma busca minuciosa e acabou encontrando a mercadoria escondida dentro do filtro de ar do veículo.

Policiais Rodoviários na base de Jaú, onde Jeep foi vistoriado e, no filtro de ar, joias e pedras preciosas foram encontradas: meio milhão de reais (FOTO: P. Rodoviária)

Entre diamantes, brilhantes, esmeraldas e rubis, as peças totalizaram 1,805 kg. A polícia conseguiu ligar a mercadoria ao furto da joalheria de Dracena e a vítima, que esteve na CPJ Jaú, reconheceu as peças. O condutor do Jeep, de 46 anos, foi preso, ouvido e liberado pela Justiça na audiência de custódia. Nesta 3ª feira (4), porém, tornou a ser preso, agora com mandado expedido pela 3ª Vara Criminal de Dracena por associação criminosa e receptação. Ele informou que levaria as joias e pedras preciosas para Juiz de Fora, MG.

Os mandados foram cumpridos em Presidente Prudente, Araxá e Juiz de Fora, após 4 meses de investigação que juntou técnicas de inteligência policial e compartilhamento de informações. Além do furto milionário em Dracena, a quadrilha é acusada de furtar ótica em 2017, causando prejuízo de R$ 60 mil, e uma lotérica em 2018, de onde fora levados R$ 30 mil. Outros crimes estão ainda sob investigação e ao menos um dos envolvidos permanece foragido da Justiça.

HORAH – Você sabe das coisas