Letícia Lobo, filha da ex-secretária executiva da APAE Bauru, Claudia Lobo, que foi morta e queimada pelo então presidente Roberto Franceschetti Filho em disputa por poder e dinheiro na entidade, foi presa na manhã desta 3.a feira 3. Operação da Polícia Civil deteve nove pessoas por fraude na APAE, resultado das investigações realizadas sob presidência do delegado Glaucio Stocco, da Seccold – Setor de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro.
Também foram presos o pai de Letícia, ex-marido de Claudina, e uma irmã da então secretária da APAE, um PM, bem como funcionários e ex-funcionários da entidade. As informações sobre a operação da Seccold ainda estão sendo divulgadas para a imprensa, portanto nem todos os nomes foram informados.
O que se sabe é que após esclarecer as condições do assassinato de Claudia e a prisão do ex-presidente Franceschetti Filho, a Seccold assumiu investigações para apurar supostas fraudes praticadas com dinheiro da APAE. O delegado Stocco informou que além das prisões também foram apreendidas joias, carros e documentos que estariam relacionados com desvios praticados na entidade; armas também foram recolhidas pela polícia.
Todas as prisões no âmbito dessa operação são temporárias e foram concedidas pela Justiça após acesso ao conteúdo das investigações. Elas devem garantir que essas investigações prossigam sem a menor interferência dos envolvidos. Tudo leva a crer na existência de uma organização criminosa que atuava dentro da APAE, que pode contar ainda com participação de empresários da cidade, por isso tudo continua sob segredo.
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