VEREADOR LUIZINHO ANDRETTO DIZ QUE É A ‘ÚLTIMA CARTADA’ PARA EVITAR A SIMPLES EXTINÇÃO DO INSTITUTO
Ao invés de simplesmente extinguir o IPMJ e o plano de saúde que garante atendimentos médico e hospitalar aos beneficiários, empurrando-os para o SUS, a oposição sugere que o prefeito Ivan Cassaro crie um centro de especialidades para o idoso em Jaú. “Esse centro não deixaria os beneficiários abandonados. E além de atender o IPMJ, vai atender também todo cidadão jauense. Mas como fazer isso? Utilizando o dinheiro hoje despendido para o instituto de previdência”, justificou o vereador Luizinho Andretto.
Requerimento nesse sentido está na pauta da Câmara para a sessão desta 2ª feira (23). Mateus Turini também assina o documento, que seria uma alternativa para “garantir a isonomia (igualdade) no atendimento aos idosos jauenses e a devida regulamentação para os apontamentos feitos pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado”, diz o requerimento.
“É uma alternativa. A gente sabe que é difícil o Executivo atender uma solicitação de um grupo de oposição, mas estamos batalhando para o prefeito não proceder apenas com a extinção do instituto”, explicou Luizinho. Ele lembrou que ao contrário do que se diz, que a oposição apenas critica e trava o governo, “nosso grupo foi o único que levou sugestões em relação ao IPMJ, mostrando como funciona em outras cidades”. Todas as ideias anteriores ficaram sem resposta do Executivo, então a sugestão desse centro de especialidades para o idoso seria uma espécie de “última cartada”.
O projeto de lei extinguindo o IPMJ está na pauta para ser votado amanhã. Trata-se do mesmo documento elaborado pelo ex-prefeito Rafael Agostini e que chegou a ser criticado pelo atual, que prometeu fazer alterações para defender o direito adquirido pelos membros do instituto. “A prefeitura pouco se importou, mandou o mesmo projeto do governo anterior, não teve vontade de sentar e conversar a respeito”, observou Luizinho. Para ele, ao menos os vereadores da oposição vão dormir tranquilos por “não apenas apontar os erros do governo, mas levar sugestões”.
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