Outra vez chuva interrompe tratamento e quase 50 bairros ficam sem água

Roupa suja à espera de água nos altos da cidade: problema recorrente (FOTO: Reprodução)

PELA PRIMEIRA VEZ, PREFEITURA EMITE NOTA RECOMENDANDO QUE POPULAÇÃO DENUNCIE O PROBLEMA PARA PODER “APLICAR SANÇÕES E MULTAS À CONCESSIONÁRIA”

A interminável novela da chuva forte que interrompe a captação e tratamento da água tem novo capítulo na manhã deste sábado (4) em Jaú. Em ‘Comunicado Importante’ emitido pela Secretaria de Comunicação da prefeitura é informado que “novamente, devido às fortes chuvas que atingiram a região, e devido a paralisação na ETA II”, o tratamento de água foi interrompido no local. “Se você consumidor tiver sofrendo com a falta de água, documente com fotos, filmagens e faça sua reclamação na Ouvidoria da Agência Reguladora Saemja”, acrescenta a nota.

ETA II, que trata água e fornece à concessionária Águas de Jahu (FOTO: Reprodução Google)

O consumidor já perdeu a conta de quantas vezes o abastecimento de água foi interrompido com a mesma justificativa neste ano, repetindo o que ocorria no ano passado e nos anteriores. A ETA II é a Estação de Tratamento de Água da empresa Águas de Mandaguahy, que fornece água para a concessionária dos serviços de água e esgoto do município, a Águas de Jahu, integrante do Grupo Águas do Brasil. O contrato com a Águas de Mandaguahy vai até 2025, segundo apurou a reportagem.

Hoje, o abastecimento está comprometido em nada mais nada menos do que 47 bairros e distritos industriais, incluindo majoritariamente a parte alta da cidade e até o Jardim São José, que fica na baixada do vale do rio Jaú, num dos extremos do perímetro urbano do município. HORAH já coleciona queixas de moradores desesperados com a falta d’água em suas residências, visto que o sábado é “dia de faxina”.

Os canais para reclamações indicados pela nota da prefeitura são os seguintes: [email protected], 0800-1017890, 3622-3033, 3622-3721 e 3622-3364, de 2.a a 6.a feira, das 8h às 17h. “Não deixe de registrar o problema. Só assim o Saemja consegue ter dados para apurar a situação, fazer as denúncias às autoridades competentes e aplicar sanções e multas às concessionárias”, observa a nota da Secretaria de Comunicação. Esta foi a primeira vez que a prefeitura tomou a iniciativa de recomendar procedimentos prevendo punir os responsáveis pela falta d’água.

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