APÓS FORTE COBRANÇA DO HORAH NO RÁDIO, PREFEITO SE REUNIU COM COMERCIANTES; ideia é desvincular Jaú da região
“O prefeito nos chamou para uma reunião e disse que vai na 4ª feira (14) para SP, apresentar os nossos números para o governador e pedir que Jaú seja desvinculado da região”, justificou o comerciante Nilson Ulrich, do ramo da alimentação, para suspender protesto marcado para a manhã desta 3ª feira (13), em frente à Prefeitura. A intenção era pressionar Ivan Cassaro a decretar a reabertura do comércio e restaurantes, mesmo que gradativamente.
“Então decidimos adiar a manifestação para outra data, caso seja necessário”, explicou Nilson, repetindo o que já aconteceu outras vezes no atual e no governo anterior em Jaú. Na metade do quarto mês (abril), neste ano o comércio e restaurantes só conseguiram trabalhar “por 10 a 15 dias”, passando o restante do tempo fechado ou sob fortes restrições de funcionamento. “Não aguentamos mais, estamos endividados, não temos mais crédito no banco”, alegou Nilson ao HORAH na Rádio Piratininga ontem, quando ainda convocava para o protesto.
De fato, os números da pandemia da Covid-19 em Jaú estão muito melhores do que antes e flertam com o que é preconizado para fases mais avançadas do Plano SP, como a Laranja e até a Verde. Semana passada a média foi de 1,1 óbito/dia e o número de internações caiu pela metade, em relação a fevereiro, e tem se mantido estável.
Ivan chamou Nilson e outros comerciantes da alimentação à tarde, após HORAH no rádio, em que foi duramente cobrado para responder aos anseios da economia jauense. A ideia de desvincular a cidade da região, cujos números ainda são ruins, foi exposta aos comerciantes, segundo Nilson, “para termos um decreto de acordo com a nossa realidade” – hoje, a cidade está na fase Vermelha, só com serviços essenciais funcionando. Nilson informou que “só nas últimas semanas foram mais de 400 demissões apenas no ramo da alimentação”.
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