Plano SP – ESTADO PRESSIONA E NOTIFICA, MAS DANIEL MANTÉM CIDADE NA ‘FASE 2’

Quando tinha números da pandemia do coronavírus compatíveis com a Fase 4 do Plano SP do Governo do Estado, Marília foi classificada na Fase 2; agora que apresenta índices desta fase, foi rebaixada para a Fase 1, ‘vermelha’, em que nada pode funcionar além dos serviços essenciais. A primeira classificação foi corajosamente rebatida pelo prefeito Daniel Alonso, que flexibilizou a economia com base nos indicadores positivos da cidade, sofreu ação do Estado para recuar, mas obteve liminar do Tribunal de Justiça (TJ) para poder decidir os destinos da economia local.

Na fase ‘vermelha’, a mais restritiva do Plano SP, Daniel teve de enfrentar os equívocos do Estado mais uma vez e sustentou a cidade na Fase 2 ‘laranja’, em que o comércio, shoppings, concessionárias, escritórios e outros setores podem abrir. “Não precisamos alterar o nosso decreto porque quem está desobedecendo não é o Município e, sim, o Estado”, pontuou o prefeito, sem se intimidar com as ameaças e indiretas estaduais. “O Estado não está levando em consideração a liminar judicial que o Município tem, então existe uma distorção”, explicou.

O secretário do Desenvolvimento Regional Marco Vinholi interpreta diferente, diz que a liminar obriga a cidade a cumprir o Plano SP e por isso notificou a Prefeitura nesta 2ª feira (22). Daniel discorda, diz que há ocupação mínima dos leitos de UTI para Covid-19 na cidade e que todos os números da pandemia estão sendo cuidadosamente monitorados. O prefeito ainda afirma que a população questiona e cobra o chefe do Executivo, não o governador nem o presidente da República. “Se sentirmos que podemos perder o controle, implantaremos até o lockdown, se necessário, mas garanto que nesse momento não há necessidade disso, porque está tudo sob controle”, finalizou, repetindo frase que o destacou no cenário estadual: “Quarentena não é vacina”.

HORAH – Você sabe das coisas