
O soldado da PM Marcos do Nascimento, de 30 anos, matou com dois tiros o fazendeiro Airton Braz Paião, 54, e depois se matou com um tiro na cabeça dentro de quarto na Santa Casa de Presidente Prudente. Tudo aconteceu na manhã do sábado 24, quando o PM foi ao hospital dizendo que visitaria o paciente internado, chegou ao quarto onde estavam a irmã e a esposa do fazendeiro, o chamou pelo nome e quando ele se virou, passou a atirar. O PM morreu no local; Airton chegou a ser acudido, mas morreu cerca de duas horas depois.
O fazendeiro estava internado desde a 4.a feira 21, quando parou em rodovia de Iepê, onde residia, para prestar socorro a um carro supostamente quebrado na beira da pista; ele foi abordado por duas pessoas, levou uma facada nas costas e três tiros na região da cabeça. Socorrido e operado na Santa Casa, estava em recuperação. A caminhonete do fazendeiro e o celular dele foram levados e, mais tarde, o veículo foi localizado em um canavial.
O PM Marcos chegou a prestar depoimento à Polícia Civil de Prudente na 6.a feira 23, depois que imagens de câmeras de monitoramento da rodovia foram checadas e registraram na cena do crime um carro em nome dele. O policial negou envolvimento, disse que não estava com o veículo naquele dia e acabou liberado na madrugada do sábado. Supõe-se que da delegacia ele seguiu para a Santa Casa, onde cometeu o homicídio e suicidou-se.
Uma carta manuscrita foi encontrada com o PM e apreendida pela polícia; o conteúdo não foi revelado. Na caminhonete do fazendeiro, a polícia disse ter encontrado dinheiro e cheques assinados de altos valores, levando a crer que ele tenha sido vítima de tentativa de homicídio e não de latrocínio, como se pensava inicialmente. Mas as circunstâncias e motivações para o crime ainda estão sendo investigadas.
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