O comando da Polícia Militar pediu para a Justiça Militar a prisão preventiva dos policiais que executaram um foragido em Ourinhos. O caso aconteceu no dia 20 de setembro e foi registrado por uma câmera de segurança.
Os dois policiais que aparecem nas imagens atirando contra Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos, que estava rendido e com as mãos na cabeça, foram presos e levados ao presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, na terça-feira (21).
O subtenente Alexandre David Zanete, 49 anos, e o cabo João Paula Herrera de Campos, 37 anos, foram presos depois que a Polícia Civil analisou o vídeo feito por uma câmera de segurança.
“Ocorre que, com a obtenção das imagens, percebemos que a versão apresentada pelos policiais no plantão, que teria ocorrido legítima defesa, não se sustentava”, diz o delegado da DIG de Ourinhos, Antônio José Fernandes Vieira.
Vieira pediu a prisão temporária dos dois PMs. A Justiça acatou o pedido e foi a própria Polícia Militar que cumpriu os mandados.
A prisão temporária é pedida quando a polícia ou Ministério Público está investigando um crime, principalmente na fase de coleta de provas. Como o próprio nome diz, ela tem um tempo determinado, de cinco dias, e pode ser prorrogada, conforme o andamento da investigação.
Já a prisão preventiva, como a que foi solicitada pelo Comando da PM, é pedida em qualquer fase da investigação quando há indícios que liguem o suspeito ao crime.
O Comando local da Polícia Militar foi avisado pela DIG, que encaminhou o caso para a Justiça Militar com o pedido de prisão preventiva. A PM considerou o caso como “conduta inaceitável”.
“Dada a gravidade das imagens expostas e conduta inaceitável de quem tem o dever de zelar pela legalidade e proteção das pessoas, a Polícia Militar, compromissada com defesa da vida continuará apurando com o rigor necessário e informará à sociedade de todos os atos de investigação decorrentes”, informou a corporação. (Com informações da TV TEM e G1)
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