POLÍCIA ANALISA ÁUDIOS QUE MOSTRAM FILHA AMEAÇANDO MATAR PAI DIAS ANTES DE VÍTIMA SER ACHADA MORTA EM MARÍLIA

Segundo a polícia, por volta das 13h da última sexta-feira (22), vizinhos teriam encontrado o corpo do soldador Hélcio Carvalho Bertoleti caído no apartamento.

A Polícia Civil de Marília analisa áudios que podem confirmar a participação da uma estudante de 24 anos no assassinato do próprio pai, um homem de 56 anos que foi encontrado morto com sinais de violência em um apartamento no condomínio Paulo Lúcio Nogueira, conhecido como CDHU, na zona sul da cidade.

Segundo a polícia, por volta das 13h da última sexta-feira (22), vizinhos teriam encontrado o corpo do soldador Hélcio Carvalho Bertoleti caído no apartamento. O Samu foi acionado, mas o homem já estava sem vida. Ele possuía ferimentos de faca e outros hematomas.

O companheiro da estudante, um ajudante de pintor de 25 anos, também é suspeito de participação no crime e ambos foram presos e tiveram a prisão preventiva decretada na última terça-feira (26).

De acordo com a denúncia do Ministério Público, uma vizinha do apartamento do soldador entregou à polícia áudios nos quais a estudante faz ofensas e ameaças de morte ao pai.

Na denúncia, há também o relato de vizinhos de que durante toda a madrugada do dia do crime ocorreram brigas intensas entre a estudante e seu companheiro, mas que, ao amanhecer, tudo estava quieto.

Logo a após a prisão do casal, a médica legista do IML compareceu ao plantão policial para fazer o exame nos suspeitos e constatou que a estudante teria sido vítima de agressão. A mulher alegou ter sido agredida por seu companheiro durante a madrugada.

 

À polícia, o ajudante de pintor, que foi detido com manchas de sangue na calça, disse que a estudante seria a autora do assassinato do soldador. A filha da vítima, por sua vez, disse aos policiais que no momento do crime estava na casa de sua mãe.

O casal foi indiciado por homicídio qualificado, por não ter dado chance de defesa à vítima e, segundo o titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília, delegado Luís Marcelo Sampaio, a polícia aguarda laudos periciais. (Com informações G1)

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