Um homem de 30 anos foi detido após confessar ser o dono de uma pequena fábrica de linha chilena em Garça, região de Marília. Durante busca e apreensão comandada pelo delegado Adriano Marreiro, do SIG (Serviço de Investigações Gerais), foi apreendida grande quantidade de linha cortante, 140 carretéis, cerca de 30 bobinhas e uma máquina rebobinadora. O dono confirmou que revendia o produto proibido em Garça e cidades vizinhas.
Conduzido à delegacia, o homem reconheceu que trabalhava com produto proibido, cuja posse, produção e venda são punidos legalmente, foi ouvido em declarações e liberado para responder criminalmente, mas em liberdade. Ele disse que comprova os carretéis maiores de um fornecedor de Guarulhos por preços que variavam de R$ 200 a R$ 300 e os rebobinava para carretéis menores, que eram revendidos na região.
A linha chilena, ou cortante, como é popularmente conhecida, expõe a risco pedestres, ciclistas e motociclistas, havendo relatos de ferimentos graves com cortes pelo corpo e principalmente na região do pescoço, e até de óbito. A linha para soltar pipa é embebida em uma substância grudenta que contém pó de quartzo e óxido de alumínio, que aumentam o efeito cortante. Em princípio, o uso é para duelos nos ares, com uma pipa cortando a linha da outra, mas o produto disposto nas ruas é sempre muito perigoso à vida.
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