Dois boletins de ocorrência (B.O.s) registrados na CPJ Marília estão sendo investigados pela Polícia Civil, ambos sobre o uso de atestados falsificados para obtenção de licença médica por empregados de supermercado da cidade. Em um dos casos a vítima é uma médica residente de 28 anos, que recebeu telefonema informando que atestado com assinatura dela estava sendo usado em Ibitinga também, a mais de 150 km de distância.
No primeiro caso, três funcionários da filial norte de uma rede de supermercados foram demitidos após apresentarem atestados médicos falsos à empresa. Foram duas mulheres e um homem. A falsificação dos documentos foi detectada pelo Serviço Especializado de Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMT), ao verificar que o médico que assinada os atestados estava afastado das funções profissionais desde meados de 2021.
Já a médica residente estava trabalhando na Santa Casa de Marília, quando recebeu telefonema do representante de um supermercado de Bauru informando que atestado assinado por ela, apresentado por empregado da empresa em Ibitinga, era suspeito de ser falso. A médica recebeu a foto do documento e confirmou que a assinatura não era a dela, mas o carimbo sim — a suspeita é de que alguém usou o carimbo em folha em branco, produzindo o atestado falso posteriormente.
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