- Corpo foi enterrado em Prudente, onde ele residia; crime aconteceu em Sta. Cruz do Rio Pardo
O sepultamento do policial civil Renato Bianchi, 45 anos, foi marcado por homenagens e salva de tiros no cemitério de Presidente Prudente, cidade onde residia. A bandeira da Polícia Civil que cobria o caixão foi dobrada e entregue à mãe dele. Em frente ao Deic da cidade, colegas de trabalho se reuniram para homenageá-lo pelos serviços prestados e, enquanto o cortejo seguia até o local do sepultamento, uma violinista também reverenciava o policial.
Renato era chefe dos agentes de telecomunicações da 8ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil em Prudente e foi morto a tiro pelo também policial Ronaldo Cordeiro, que está preso em Santa Cruz do Rio Pardo. Ambos participaram de operação da polícia em carro descaracterizado na última 6ª feira (4), quando colidiram com a traseira de um caminhão na Rodovia João Cabral Rennó. Os dois passaram a discutir, quando Ronaldo sacou o revólver e atirou em Renato. As circunstâncias do crime ainda são investigadas.
Um médico da unidade de socorro da concessionária responsável pela administração da rodovia que tentou apartar os dois policiais também foi ferido. Os três foram encaminhados ao Pronto Socorro local, onde Renato já chegou sem vida; o médico recebeu cuidados necessários e, junto do policial agressor, prestou depoimento na delegacia de Santa Cruz; em seguida, o médico foi liberado e Ronaldo ficou preso.
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