Política – ERRO DO PSL PODERÁ EXCLUIR CHAPA DA DISPUTA ELEITORAL

Partido erra no cadastramento dos candidatos; Regiane Mellos que assumiria a chapa pode não conseguir após renúncia de Kohlmann (Foto: Divulgação)

Um erro do Partido Social Liberal (PSL), ao protocolar a substituição de nomes da chapa para disputar à Prefeitura de Marília, poderá excluir o partido das eleições municipais no dia 15 de novembro.

O caso ocorreu após a renúncia de Marcos Kohlmann, que alegou problemas familiares. Diante do comunicado, o PSL decidiu pela substituição e optou por Regiane Mellos para a vaga e Rosimeire Vernaschi Ferreira para vice.

No entanto, no sistema Candex da Justiça Eleitoral, o partido deveria ter recadastrado Regiane para candidata a prefeito, porém não foi feito a mudança. O PSL apenas cadastrou o nome de Rosimeire como vice-prefeita – cargo que já ocupado pela candidata Regiane.

O prazo para troca de candidatos no sistema terminou na segunda-feira (26). O partido protocolou a renúncia de Marcos Kohlmann às 22h46 e em seguida, dois minutos após a meia-noite, fez o cadastramento errado de Rosimeire.

A “lambança” poderá tirar a representação do partido nas eleições municipais, visto que a última atualização válida no sistema é a renúncia do candidato Marcos Kohlmann.

A chefe do Cartório da 70ª Zona Eleitoral de Marília, Karina Marcussi, divulgou a certidão sobre o ocorrido.

“O candidato apresentou renúncia às 22h46, de 26/10/2020 e que foi apresentado no dia 27/10/2020, às 00h02, pedido de substituição, no sistema Cadex JE, sendo certo, que por erro do partido o substituto Rosimeire Vernaschi Ferreira, esta cadastrada como vice-prefeito, sendo que o cargo vago é de prefeito, portanto, como o cargo do substituído diverge do candidato apresentando, o sistema Cand não permitiu sua entrada, certifico ao final, que nos termos do calendário Eleitoral, Resolução nº 23627/2020, Registro de Candidatura nº 23609/2019, art 72, parágrafos 3º e 4º e Lei 9504/97, artigo 13, parágrafo 3° não é cabível substituição ao pedido de renúncia apresentado. Nada mais”, escreveu Karina Marcussi.

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