Agora é pra valer: promulgado pelo presidente da Câmara, Marcos Rezende, o subsídio dos vereadores da próxima legislatura (2021-24) será reajustado em 29%. Com isso, passará dos atuais R$ 6.718,00 para R$ 8.670,00 – ou seja, um aumento nominal de R$ 1.952,00 mensais. O presidente do Legislativo passará a receber R$ 9.630,00.
O reajuste foi aprovado pela Câmara no final de 2019 com 4 votos contrários (Delegado Damasceno, Zé Luiz Queiroz, Luiz Nardi e Cícero do Ceasa) e 8 a favor – como o presidente só vota em caso de empate, Marcos não votou. A matéria seguiu para o prefeito Daniel Alonso, que adiantou na ocasião ao HORAH que não sancionaria o aumento; passado o prazo regimental, voltou para o Legislativo e foi promulgado pela presidência e publicado no Diário Oficial desta 5ª feira (9).
ACUADOS – Ante a reação negativa da população nas redes sociais, vereadores se reuniram no escritório particular de um deles e decidiram pedir anulação do reajuste. Foram favoráveis ao ‘recuo’ Danilo da Saúde, Galete, Maurício Roberto, Coraíni, Professora Daniela, João do Bar e Marcos Custódio – apenas o líder do prefeito na Casa, vereador Albuquerque, não assinou o pedido.
AGORA PODE – Com a promulgação, o aumento virou lei ordinária e, portanto, pode ser revogado, dependendo de proposta a ser apresentada à Casa. Segundo a assessoria de imprensa, os próprios vereadores que se arrependeram de aprovar o aumento podem propor projeto com novo ato fixatório do subsídio para a próxima legislatura. Por enquanto, a presidência não se manifestará – deu cumprimento à decisão do plenário e aguarda o desenrolar desse episódio.
HORAH – Você sabe das coisas
