Os serviços funerários estão se adequando à nova realidade imposta pelo coronavírus no País. Aos poucos, cada cidade está determinando regras que devem ser seguidas para prevenir a propagação do Covid-19. Entre as medidas principais está a redução do tempo de velação, restrição do número de visitantes por vez e fechamento dos velórios entre 20h e 6h do dia seguinte.
MARÍLIA – O serviço funerário local ainda não divulgou as regras definitivas, o que deve ocorrer nesta 6ª feira (20), mas já decidiu que: o tempo de velação não excederá 6 horas; serão permitidas apenas 15 pessoas/vez na sala velatória; crianças serão proibidas e idosos aconselhados a não permanecer no local; caixões com visor, sem exposição do corpo para evitar contato.
Apesar de restringir o tempo de velório em 6 horas, não significa que se tiver um parente distante ele não terá a chance de se despedir do ente falecido. Nesse caso, expirando o prazo de velório, o corpo será recolhido e quando o parente chegar, terá acesso para o último adeus, antes do sepultamento.
GARÇA – As regras mudam pouco entre Marília e Garça, por exemplo, a 40 km de distância. Na cidade vizinha serão distribuídas 60 senhas por serviço funerário contratado; serão toleradas 12 pessoas/vez na sala de velação; crianças e idosos são orientados a não estar presentes; horário de velórios ocorrerá das 6h às 20h, com duração máxima de 6 horas cada um.
JAÚ – Seguindo normas técnicas distribuídas aos serviços funerários, em Jaú a Funerária Jauense já adotou procedimentos de segurança contra a propagação do coronavírus, tanto internamente quanto nos velórios. Segundo Antônio José Izatto, o Tozé, ainda serão definidas regras específicas para velórios, mas é certo que haverá redução do horário de velação, restrição da frequência e, provavelmente, fechamento noturno.
Pelas normas técnicas, deve-se evitar contato físico com o corpo, presença de pessoas sintomáticas respiratórias nos velórios, evitar apertos de mão e outros contatos entre os frequentadores, fazer constante higienização das mãos e ambientes e objetos de uso comum e, evidentemente, vedar o consumo de alimentos no local.
HORAH – Você sabe mais
