POSTINHOS IMUNDOS, EQUIPAMENTOS REMENDADOS E OUTROS PROBLEMAS AGRAVAM SITUAÇÃO DA SAÚDE EM JAÚ
Um prédio velho, sem manutenção adequada e, ainda por cima, com portas trancadas com corrente e cadeado. É assim que se encontra o PA São Judas, que já foi hospital e agora abriga a Secretaria da Saúde de Jaú. Segundo denúncias enviadas ao HORAH, “os funcionários temem pelas suas vidas” porque só a porta principal está aberta, servindo “de entrada e única saída” para eles.
“A porta que sai pra rua 7 de Setembro está trancada e com corrente; a porta que dá acesso ao estacionamento das viaturas também está trancada e com cadeado”, relatam pessoas inconformadas com as decisões da titular da Saúde, a pedagoga Ana Paula Rodrigues. “Se acontecer algum imprevisto, como incêndio, os funcionários não tem nenhuma saída de fuga”, dizem. Pior: de acordo com essas pessoas, o prédio não possui autorização do Corpo de Bombeiros para funcionar – o chamado AVCB-Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
Recentemente, o refeitório dos funcionários foi trancado e transferido para sala improvisada onde só cabem cinco pessoas, mas cuja porta fica de frente para a sala da secretária. Para os funcionários, é para que ela possa “controlar quem entra e o que falam” no local.
Na Câmara, esta semana, o vereador Mateus Turini exibiu fotos de unidades de saúde com paredes emboloradas (Potunduva), “sala de vacinas sem refrigeração” (Santa Helena e Vila Nova), “aparelho de medir pressão arterial remendado com esparadrapo” (Bernardi), “demora de 90 dias para consertar bebedouro de água” (Pires) e até documento oficial da Saúde “para não atender usuários de álcool e drogas” em um dos postinhos. Antes, Mateus já havia recomendado à secretária que revisse a política de recursos humanos, visto que a equipe havia sido trocada cinco vezes em poucos meses.
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