Candidato a prefeito do partido Novo, Garcia da Hadassa tem criticado muito o recorrente problema da falta de água para abastecimento da população de Marília. Segundo ele, “falta de água na cidade é por falta de vontade política”, e que isso ocorre por causa de “interesses que não são os do povo”.
A assessoria de campanha de Garcia informou que ele promoveu um estudo de campo e encontrou o modelo ideal para abastecimento de água no município de Penápolis, a 116 km de Marília, na região de Lins. Segundo o candidato, o trabalho em Penápolis “é referência em gestão de qualidade” e passou a fazer parte do Plano de Governo dele.
Enquanto em Penápolis o sistema funciona, Garcia diz que em Marília “a velha política realiza obras de aparência, mesmo que não sejam prioritárias”. Em nota ao HORAH, ele foi taxativo: “Eu garanto que vamos cuidar daquilo que não se vê, mas que impacta diretamente na vida dos munícipes para o pleno abastecimento da cidade”.
Quanto à concessão do DAEM para a iniciativa privada, ressaltou que teme pelo aumento das tarifas e do corte de água por atrasos no pagamento. Se eleito, diz que pretende rever a concessão por meios jurídicos e “criar uma agência reguladora e fiscalizadora” — apesar de já ter sido constituída a AMAE-Agência Municipal de Água e Esgoto, que substituiu o DAEM com a função de monitorar o cumprimento do contrato de concessão.
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