O engenheiro e vereador Luiz Eduardo Nardi disse que está preparando projeto de lei para resolver de vez a cobrança do consumo de água e esgoto em condomínios de Marília, evitando polêmicas como a que tomou conta do setor após mudança imposta pelo DAEM, que agora será revertida. “Pretendo apresentar esse projeto já para a próxima sessão ou então para a outra semana, para exigir que todos os empreendedores e construtoras coloquem em seus projetos hidráulicos os medidores individualizados por unidade de apartamento ou moradia”, explicou.
Dessa maneira, Nardi entende que o pagamento pelos serviços de água e esgoto será na exata medida daquilo que for efetivamente consumido, e não mais pelo rateio do custo final do condomínio entre todos os condôminos. A intenção dele é que somente os futuros empreendimentos sejam atingidos pelo projeto e não aqueles já existentes ou que estão em fase de tramitação pela prefeitura de Marília. A ideia do projeto surgiu após entendimento entre ele, demais vereadores e prefeitura para revogação de decreto de agosto deste ano que impunha cobrança pelo consumo real nos condomínios da cidade.
Se a medida continuasse em vigor, os condomínios teriam de passar por adaptações. “Isso ficaria muito caro. Pra ter ideia, em um prédio de oito andares, com quatro apartamentos por andar e média de 70 metros quadrados de área construída, a adequação da instalação hidráulica sairia por mais ou menos R$ 38 mil”, justificou Nardi. Com o projeto previsto por ele, as obras dos próximos condomínios já viriam com a previsão hidráulica individualizada por unidade habitacional. A alteração, neste caso, será proposta no Código de Obras do Município.
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