PROTESTO CRITICA DORIA E PEDE REABERTURA DO COMÉRCIO E MAIS LEITOS COVID

Carreata cruzou a cidade de Norte a Sul pela Av. Nações Unidas (FOTO: Reprodução Web)
  • EM NOTA, GOVERNO SUSTENTA RESTRIÇÕES EM BAURU; Prefeitura deve recorrer

Pelo menos mil carros, motos e caminhões participaram de carreata em favor da reabertura do comércio, restaurantes e serviços em Bauru, neste domingo (31). Faixas e cartazes também cobraram a abertura definitiva do HC como hospital geral e mais leitos de Covid-19 na cidade. Os manifestantes ainda se solidarizaram publicamente com a prefeita Suéllen Rosim e com o promotor da Saúde Pública Enilson Komono e protestaram contra o governador Doria.

Carro de som puxou manifestação, com apoio à prefeita Suéllen e contra Doria (FOTO: JCNet/Reprodução)

Por meio de nota, o Governo do Estado reforçou que a região tem hoje a mais alta taxa de ocupação de leitos de UTI e reforçou a necessidade de manter o comércio fechado. Em defesa a Doria, a Secretaria de Estado da Saúde informou que investiu “cerca de R$ 357 milhões em 2020 só em Bauru” e que usar “argumento de que são necessários mais leitos na cidade (…) não é motivo para não seguir o que preconiza a Ciência e a Saúde” – ou seja, a quarentena restritiva da fase Vermelha.

A carreata começou 10h e foi puxada por trio elétrico da Av. Nações Norte até a rotatória da Ceagesp, na mesma avenida, depois de cruzar o Centro. Para Walace Sampaio, presidente do Sincomércio Bauru, o tamanho do protesto mostrou “que a cidade está unida por um objetivo comum”. Presidente da Associação Comercial (Acib), o economista Reinaldo Cafeo desqualificou a “imposição do comitê de contingenciamento da Covid, que está lá em São Paulo (…) e não entende a realidade da cidade”.

A semana passada foi conturbada em Bauru. Depois que o Estado reclassificou a região para baixo, onde só serviços essenciais podem abrir, a prefeita Suéllen baixou decreto flexibilizando as regras e permitindo que a cidade continuasse trabalhando. O promotor Komono apoiou a decisão contra o Plano SP. Mas na 6ª feira (29) a Justiça acolheu argumentos da Procuradoria-Geral de Justiça e mandou fechar tudo, exceção às atividades essenciais como padarias, farmácias, postos de combustíveis e outras. A Prefeitura deve recorrer.

HORAH – Informação e Prestação de Serviço