A Federação das Associações Comerciais do Estado (Facesp) está pedindo aos governantes que o comércio seja parcialmente reaberto a partir da 6ª feira da próxima semana, dia 1º de Maio, Dia do Trabalho. A nota da entidade foi encaminhada à imprensa na manhã desta 4ª feira (22). “Queremos comemorar o Dia do Trabalho, trabalhando”, diz a entidade, que calcula em R$ 1 bilhão/dia o prejuízo com a quarentena estendida pelo governador Doria, ameaçando “empregos e renda dos trabalhadores”.
A nota afirma que tanto a Facesp quanto a Associação Comercial de SP apoiaram as medidas restritivas à atividade empresarial, “mas alertaram, na oportunidade, que (…) deveriam ter o menor tempo possível de duração”. Ao mesmo tempo, “solicitaram medidas do setor público para garantir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos, bem como para os que trabalham por conta própria e os informais”.
A quarentena que completa um mês, segundo a nota das entidades, ameaça o sistema econômico “com fechamento de empresas, aumento do desemprego, perda de renda e impactos sociais negativos sobre a saúde física e mental da população”. Elas se colocam à disposição para planejar “uma saída organizada do isolamento” e lamentam que os governantes ainda não tenham tomado medidas quanto à suspensão do pagamento de impostos relativos a esse período: “Não se pode aceitar que o Estado queira com uma mão proibir o funcionamento (do comércio) e, com a outra, cobrar o imposto, como se fossem dois entes distintos”.
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