
FAMÍLIA TEMIA QUE ISSO ACONTECESSE E TINHA PEDIDO VISTORIA NA ÁRVORE APÓS ENCHENTE DE 30/1; carro pode ter perda total
A professora Danila Turetta viveu momentos de pânico na noite e madrugada que passaram, depois que um galho de árvore caiu sobre ela e a cunhada, atirando as duas ao chão, atingindo ainda o carro e, por muito pouco, a sobrinha dela de 2 anos e a cachorrinha criada pela família. “Eu e minha cunhada nos despedimos na calçada e já íamos prender a menina na cadeirinha, e tirar a cachorrinha que tinha entrado no carro, quando escutamos um estalo. Achei até que fosse um bicho na mata, mas foi o tempo de olharmos uma para a outra e o galho da árvore cair”, contou Danila ao HORAH na manhã deste domingo (13). “Atingiu a gente na cabeça, caímos no chão, mas não teve desmaio, nenhum arranhão. Em seguida veio aquela emoção e choramos muito”.




Não foi para menos, afinal, 41 dias antes a família havia enfrentado a mega enchente que inundou 500 imóveis e atingiu direta ou indiretamente quase 1.500 jauenses às margens do Rio Jaú, onde mora a professora. Ela admite que nem dorme direito desde então, pois a casa fica na Av. Prefeito Luiz Liarte, no Jd. das Paineiras, local fortemente castigado pela enchente de 30/1. Quando a água abaixou, Daniela disse que pediu avaliação da Defesa Civil por medo de que a árvore pudesse cair sobre a casa. “Eles analisaram o enraizamento, disseram que a árvore estava bem fixada no solo e que não tinha risco”, comentou com a reportagem. Contrariando essa probabilidade, ontem um grande galho da árvore despencou, atingindo em cheio o Versa Nissan da família, que teve o teto e todos os vidros destruídos — aguarda-se avaliação da seguradora, mas tudo indica para perda total.
Danila passou o restante da noite e a madrugada ligando para o Meio Ambiente e a Defesa Civil, sendo atendida só na manhã de hoje. “Explicaram que o galho cresceu em bifurcação, formando a letra ‘V’, e como não é uma árvore de madeira nobre, apodreceu e caiu”, narrou ao HORAH. “Mas olhando agora, ficou claro que todo o tronco está apodrecido por dentro”, acrescentou. Homens do Corpo de Bombeiros foram ao local para picar os galhos e desobstruir a rua. A reportagem enviou mensagem de WhatsApp à Defesa Civil perguntando se esse caso não remete à necessidade de avaliar as demais árvores existentes no rastro da enchente, para evitar que situações semelhantes se repitam; estamos aguardando a resposta.
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