A confirmação da morte da Rainha Elizabeth II nesta 5.a feira 8, aos 96 anos, deu início ao cumprimento do Plano Bridge (Ponte de Londres) que determina todos os procedimentos de hora em hora, dia após dia até o sepultamento dela. Primeiro o falecimento foi informado à Primeira-Ministra, a recém-empossada premiê Liz Truss; depois foram colocados avisos oficiais nos portões da residência oficial da família real britânica, o Palácio de Buckingham. Elizabeth faleceu no Palácio de Balmoral, na Escócia, onde a família real passava férias de verão.
Automaticamente, o primogênito da rainha, príncipe Charles, tornou-se rei com o anúncio do falecimento de Elizabeth II. O nome para o reinado será Charles III, que assume aos 73 anos, sendo o mais velho a iniciar um reinado na história do Reino Unido. Charles já fez o primeiro pronunciamento na condição de rei: “A morta da minha querida mãe, a majestade a rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para os membros da minha família”, disse. Elizabeth reinou por 70 anos, o mais longevo reinado britânico.
Pelos próximos três dias o corpo da rainha descansará na Capela Memorial Rei George 6.o, ao lado do caixão do marido, príncipe Philip, morto em 2021. A previsão é que o funeral ocorra em 10 dias. Elizabeth será levada para Londres no 4.o dia após a morte, onde acontecerá a procissão do Palácio de Buckingham, num percurso de 20 minutos a pé; de lá, retorna para a Escócia para ser finalmente sepultada. O planejamento do funeral foi detalhado ao longo de anos, seguindo a tradição da monarquia britânica.
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