REDE DE LOJAS NÃO DESISTE E QUER RETOMAR OBRAS

Painéis em terreno onde obra foi embargada tiveram de ser removidos: irregulares (FOTO: Reprodução Jornal do Povo)

OUTDOORS FORAM REMOVIDOS APÓS NOTIFICAÇÃO, MAS QUEDA DE BRAÇO COM PREFEITURA CONTINUA; veja argumentos atualizados

A diretoria da rede de lojas de materiais de construção com sede em Quatiguá-PR que pretende instalar filial em Marília, mas teve a obra embargada pelo município, não desistiu do propósito. “Não vamos mudar de local porque ele permite a loja, já foi estudado e por isso vamos tomar as providências necessárias para mantermos o projeto Marília”, informou o diretor-executivo André João Tavares. Ele falou ao HORAH por mensagens de WhatsApp nesta 4ª feira 18.

O embargo da obra foi apoiado em dois pontos cruciais, conforme noticiou HORAH: ela seria clandestina e sem projeto aprovado na prefeitura. A rede Construcasa Bordignon, que possui unidades em outras localidades, inclusive Ourinhos e Assis, disse ter atendido todas as exigências da Secretaria de Planejamento Urbano e protocolado novo projeto para análise. Porém, houve também indeferimento da Emdurb-Empresa Municipal de Mobilidade Urbana, o que inviabilizaria a instalação da loja no terreno adquirido pela rede na Av. Nelson Spielmann, Centro.

Loja de Marília é pretendida na Av. Nelson Spielmann (FOTO: Reprodução/Divulgação)
Secretário José Antonio: tudo depende da Emdurb, que indeferiu projeto naquele local (FOTO: Divulgação PMM)
André Tavares, diretor-executivo da rede de lojas, não desiste de construir unidade em Marília — e naquele lugar (FOTO: Reprodução)

Questionado sobre eventual reanálise da situação, o secretário José Antônio de Almeida informou à reportagem que “não há esta possibilidade sem que haja mudanças na manifestação da Emdurb” — o problema está no impacto no trânsito e na mobilidade naquela região da cidade, onde já estão o Corpo de Bombeiros, Poupatempo e Ganha Tempo, Caixa Federal e outros serviços. José Antônio acrescentou que até os outdoors sequenciados instalados no terreno da obra, que faziam menção à importância da concorrência de mercado e estariam em desconformidade com a legislação municipal, foram removidos após auto de infração “pela propaganda irregular”.

“Não tem infração porque não teve nada de errado e tem aí outros outdoors sequenciais de 8 a 10 placas sem problema nenhum”, argumentou André Tavares. “O problema aí é perseguição pela situação que está tendo na cidade, mas o Jurídico já está vendo isso. Queremos abrir nossa loja o quanto antes, então continuamos dispostos a investir, gerar empregos e somar com a cidade”, acrescentou o diretor da rede. Tavares acredita que a prefeitura vai rever a situação e liberar o alvará de construção para retomada das obras.

HORAH – VOCÊ SABE DAS COISAS