Redução de casos e atendimentos leva Prefeitura de Marília a desativar polo central da dengue

Secretária da Saúde Paloma Libanio em frente ao Polo Central da Dengue, que será desativado nesta 6.a feira 30 (FOTO: PMM/Reprodução)

Polo Central da dengue, que funciona na sede da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), na av. das Esmeraldas em Marília, será desativado nesta 6.a feira 30, às 21 horas. A informação foi divulgada na tarde desta 5.a feira 29 pela Prefeitura, alegando para tanto a redução do número de notificações de dengue e na procura por atendimentos nesse polo, que era o de maior movimento entre os três instalados pela administração Vinicius Camarinha.

Do dia 10/2, quando foi aberto, até agora, foram feitos 29.298 atendimentos no polo central (levantamento até 9h da última 3.a feira 27). Somado aos outros dois polos, um na zona norte e outro na zona sul, foram totalizados 37.691 atendimentos de pessoas com sintomas de dengue.

“A partir de segunda-feira (2/6), as unidades de saúde da atenção primária do município vão reassumir integralmente os atendimentos dos casos suspeitos de dengue em seus respectivos territórios de abrangência, conforme já previsto na organização da rede assistencial”, explicou a secretário da Saúde Paloma Libanio, que é médica. Essas unidades funcionam das 7h às 17h de 2.a a 6.a feira; aos finais de semana e feriados, a população deverá procurar as UPAs Norte e Sul, que trabalham 24 horas.

Dados da Vigilância Epidemiológica indicam que a redução do número de casos notificados de dengue foi bastante expressiva nos últimos dias. “Na semana de 3 a 9 de março, foram 1.883 notificações de dengue; já no período de 19 a 23 de maio, só 351 registros, o que significa queda de 81,36% no número de notificações”, divulgou a Prefeitura de Marília.

Todas as ações de controle de criadouros do mosquito transmissor da dengue na cidade vão continuar. “Vamos manter a vigilância ativa para detecção precoce de sinais de agravamento e notificações regulares dos casos”, destacou Paloma. Isso inclui bloqueio de controle de criadouros (BCC), visitas de rotina a residências e comércios, nebulizações costal e noturna (fumacê), borrificação de inseticida residual (BR Aedes) em escolas, prédios públicos e unidades de saúde, instalação de 6 mil estações disseminadoras de larvicida (EDLs), e a operação Cata-Treco para remoção de inservíveis dos bairros (já foram recolhidas mais de 230 toneladas).

Movimento no Polo Central foi grande no começo e perdeu força ao longo das semanas (FOTO: PMM/Reprodução)

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