Serviços foram suspensos quando asfalto deformado foi arrancado e, embaixo dele, encontradas minas de água, drenos e falta de base preparatória, afirma Neto Leonelli, do Planejamento Urbanístico
Ao contrário do que se tem propagado nas redes sociais, as obras do recapeamento asfáltico do residencial João Balan I de Jaú não foram abandonadas pela Construtora Axor de Curitiba, PR, vencedora da licitação para realizar o serviço no bairro. “Decidimos paralisar por 10 dias para rever o que precisa ser feito e readequar o contrato com a Axor, para fazer a base do asfalto e eliminar as minas de água que encontramos no local”, explicou Neto Leonelli, secretário do Planejamento Urbanístico.
Segundo ele, assim que foi feita a fresa do asfalto antigo, com muitas deformidades e buracos, foram encontradas muitas minas de água, drenos colocados com objetivo de escoar a água e sem qualquer base preparatória para sustentar a nova camada asfáltica. Como isso não estava previsto no contrato, a obra foi suspensa para se reprogramar o serviço, ajustar o preço e retomar os trabalhos. “O asfalto vai ter qualidade e garantia”, afirmou Neto.
O transtorno gerado para retirada do asfalto anterior, deixando ruas em terra batida, tem gerado os mais diversos comentários. “Peço que a população não acredite em Fake News. O que estamos fazendo é para garantir a qualidade do serviço e para não ter mais problema com o asfalto no bairro”, disse o secretário, lembrando que o João Balan I “ficou esquecido até o início de 2021” e que no governo do prefeito Ivan Cassaro (PSD) já foram realizadas várias melhorias, entre elas a colocação de lâmpadas de LED, a revitalização da praça e o parquinho.
A fase atual da obra do asfalto, que já “concluiu um bom trecho”, segundo Neto, vai contemplar 80% das ruas do bairro; os outros 20% estão passando por licitação que ficará pronta nos próximos meses. “O bairro está sendo lembrado e ficará muito melhor”, afirmou. A prefeitura de Jaú acredita que as deformidades que se formaram no asfalto antigo se devem justamente à água que brotava das minas debaixo das ruas e à falta de base para o asfalto, o que se espera resolver agora.
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