
Resposta dada pela empresa de ônibus Viação Jauense a requerimento de informações do vereador Márcio Campos (MDB) causou indignação e ele já avisou que vai levar o caso ao MP – Ministério Público. O requerimento teve origem no que o vereador classifica de má qualidade dos serviços prestados pela empresa no transporte de passageiros entre Jaú e o distrito de Potunduva, distante 11 km da cidade e com cerca de 13 mil habitantes.
Apesar de vídeos, fotos e relatos de usuários sobre a má conservação dos veículos, falta de manutenção preventiva, roda que se solta com ônibus em movimento na rodovia, guarda-chuvas abertos pelos passageiros dentro dos coletivos quando chove para não se molhar, teto aberto porque a cobertura foi levada pelo vento, atrasos constantes e outros problemas, a empresa afirmou que segue protocolo com “rigorosa manutenção preventiva e corretiva”.
Sobre acidentes por alegada falta de freios, a Viação Jauense afirmou que “foram decorrentes de falha humana” e que adotou as medidas cabíveis para correção da conduta dos motoristas, reparou danos e deu atendimento aos envolvidos. Questionada sobre sobre ônibus velhos, informou que mantém 8 veículos na frota que atende o distrito, todos com idade média de 7 anos, e que em dezembro do ano passado incorporou 3 veículos novos a esse contingente.
Em relação às queixas constantes de atrasos na coleta dos passageiros, causando transtornos para quem tem horário para entrar no serviço ou na escola, por exemplo, o documento da empresa garante que sempre são disponibilizados ônibus extras quando a demanda é maior e que o intervalo na passagem dos coletivos nos pontos nunca excede os 5 ou 10 minutos.
“Fiquei indignado com as respostas, porque não condizem com a realidade, com o que os usuários enfrentam no dia a dia. Já pedi agendamento de audiência com o Promotor de Justiça para fazer essa queixa a ele e ver as providências que podem ser tomadas”, informou Márcio Campos. Enquanto isso, a Prefeitura, que é o poder concedente do serviço de transporte coletivo para o distrito, simplesmente não se manifesta.

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