RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS GERA PROTESTOS E JUSTIFICATIVAS

Manifestantes protestaram contra retomada das aulas dia 22 (FOTO: JCNet/Reprodução)
  • PREFEITA SUÉLLEN DIZ QUE PODE RECUAR SE NÃO EXISTIREM CONDIÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DIA 22

A volta às aulas presenciais no dia 22 nas escolas públicas de Bauru está gerando críticas, protestos e até ações judiciais. Na 6ª feira (22), cerca de 300 integrantes do Movimento Pela Educação e Pela Vida foram para a frente da Prefeitura, expuseram faixas e cartazes, sinalizaram 322 cruzes representando os mortos por Covid na cidade até então, levaram urnas funerárias e promoveram buzinaço entre 9h às 10h40.

A manifestação tem também o apoio do sindicado dos servidores de Bauru (Sinserm), que já foi à Justiça com ação para suspender decreto publicado pela prefeita Suéllen Rosim na 5ª feira (21). A ideia é só retomar as aulas presenciais quando professores e funcionários das escolas estiverem vacinados e seguros contra a Covid.

Administração se justificou em entrevista coletiva (FOTO: Reprodução)

Por sua vez, a Administração fez entrevista coletiva para explicar o decreto de Suéllen e dizer que pode recuar da decisão de retomar as aulas se não existir condição epidemiológica para isso. Das 66 escolas de ensino infantil da cidade, 35 foram vistoriadas até agora e, dessas, só 14 estão em plenas condições. Ainda tem a questão da merenda dos alunos para ser resolvida. As escolas particulares, por sua vez, estão liberadas para decidir a volta às aulas por conta própria.

“A pandemia continua e, como já sabemos sobre os cuidados necessários para nos prevenir, a nossa vida precisa voltar ao normal”, justificou Suéllen sobre o decreto municipal. A entrevista coletiva foi realizada por ela com participação do secretário da Saúde, o vice-prefeito Orlando Dias; da Educação, Maria Kobayashi; e dos Negócios Jurídicos, Gustavo Bugalho.

HORAH – Você bem informado