Caso da cachorrinha resgatada de situação de maus-tratos em residência no Jd. São Lucas, em Garça, região de Marília, sofre reviravolta na delegacia de polícia após tutora e a mãe dela prestarem declarações nesta 3.a feira (7). Antes acusadas de maus-tratos ao animal que estava sem alimentação adequada e tomado por sarna, agora uma vizinha é que passa a ser averiguada pela polícia.
Segundo registros a que HORAH teve acesso, a dona da cachorrinha ‘Bolinha’, I.B.B.A., 16 anos, contou que usou querosene oferecida por uma vizinha para curar ferimentos que teriam surgido no pescoço e dorso do animal, piorando o quadro clínico. A mesma versão foi confirmada pela mãe da jovem, C.P.B., 38, também ouvida na delegacia de Garça. Diante dos fatos, a vizinha é que terá de explicar porque agiu dessa maneira, podendo ser inclusive responsabilizada.
Mãe de uma menina de 3 meses, a jovem I.B.B.A. contou que ela e o companheiro passam por dificuldades financeiras sérias, sem condições de pagar o aluguel, água, luz e até alimentação, contando com ajuda de parentes. Ela e a mãe são faxineiras. Dona C.P.B. disse que diante da situação passou a alimentar ‘Bolinha’ diariamente, mas que de uns tempos para cá notou ferimentos na cachorrinha e repetiu a história contada pela filha em relação à ‘ajuda’ oferecida pela vizinha.
Só ontem as duas tomaram conhecimento de que haviam sido denunciadas por maus-tratos, que a ONG Spaddes havia comparecido à residência com apoio da Polícia Civil, e, como não havia ninguém no endereço, levaram o animal para cuidados veterinários. Representante da ONG, Gabriel Fernando confirmou ao HORAH que está acompanhando o desenrolar do caso da ‘Bolinha’ na polícia. “Pelo visto, mãe e filha agiram de boa fé e teriam sido induzidas ao erro pela vizinha. É o que terá de ser apurado agora”, disse.
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