Ela teria sido agredida verbalmente por uma mulher, após colocar notificação de infração no para-brisa de um carro no centro de Marília; caso foi gravado por câmeras de segurança e registrado em B.O.
Funcionária da Rizzo Parking, responsável pelo estacionamento rotativo em Marília, acusa a passageira de um carro notificado por uma infração de tê-la xingada com uso de termos racistas do tipo ‘negrinha’ e ‘macaca’. Os fatos foram registrados por câmeras de segurança no centro da cidade na tarde da última 4.a feira 26 e registrados pela polícia; a empresa diz que tomará medidas para garantir que se faça Justiça neste caso.
Apesar da mulher afirmar que não ofendeu a funcionária, e que ela é que estaria forçando a situação, o episódio chamou a atenção de outras pessoas que estavam por perto e que apartaram as duas. A funcionária da Rizzo Parking teria sofrido as agressões verbais ao colocar a notificação no para-brisa do carro; também afirma que a mulher não só gritou com ela, como também a teria tentado agredir.
A mulher foi contida por um homem que estava no carro, pessoas que passagem pela rua na hora da discussão e comerciantes. A PM foi chamada e as duas foram conduzidas à Central de Polícia, onde foram ouvidas e o caso ficou registrado em boletim de ocorrência, que agora depende de representação para ter seguimento.
EMPRESA – Por meio de nota solicitada pelo HORAH, a Rizzo Parking repudiou o episódio ocorrido em Marília “e qualquer tipo de preconceito e racismo”. Diz ainda que “tais comportamentos são inaceitáveis e contrários aos princípios de igualdade, respeito e dignidade humana” que a empresa defende, além de reiterar o compromisso “com a construção de uma sociedade inclusiva, justa e respeitosa”.
Em um vídeo que acompanha a nota, a empresa é clara ao afirmar que “uma de nossas colegas foi vítima de racismo enquanto realizava seu trabalho na zona azul de Marília”, e que “ninguém deve ser tratado com inferioridade por conta de sua cor, raça ou qualquer outra característica”. Por fim, que “o racismo é um problema social que precisa ser combatido com firmeza” e que a funcionária tem total apoio da empresa, que tomará “todas as medidas cabíveis para garantir que a Justiça seja feita”.
HORAH – Informação é tudo
