Ruim – SEM PARECERES, DÍVIDA DO DAEM NÃO É VOTADA; sessão é marcada por constrangimentos

Com realização de sessões online, vereadores ficam em seus gabinetes ou em casa, de onde participam remotamente; presidente e servidores são os únicos no plenário (FOTO: Ramon Barbosa Franco/Reprodução HoraH)

A crise entre vereadores e a presidência da Câmara voltou a ficar evidente na sessão virtual desta 2ª feira (18), com vazamento de áudio do gabinete do vereador José Carlos Albuquerque. Ele se referia a um suposto acordo com a Associação Comercial (Acim) que teria sido feito pelo presidente Marcos Rezende, o que foi prontamente rebatido na sessão. Albuquerque também pediu para ser chamado pelo nome político e não por José Carlos, como insistia o presidente. O embate causou constrangimentos.

Mas não foi só esse vazamento de áudio que interferiu no andamento da sessão online de hoje. Deu para ouvir o protesto dos funcionários da Havan em frente aos prédios da Câmara e Prefeitura, comentários de assessores de vereadores nos gabinetes e até piada. Sem falar em problemas técnicos que prejudicaram os trabalhos e fizeram os vereadores sinalizar os votos, já que o sistema eletrônico não funcionou. Enfim, um sistema sofrível para um Legislativo como o de Marília, que sempre foi de vanguarda.

PROJETOS – O projeto mais polêmico da Ordem do Dia, sobre parcelamento de R$ 7,5 milhões de dívidas do DAEM com a CPFL, em 48 vezes de R$ 195 mil cada parcela, não foi votado por falta dos pareceres das comissões técnicas da Casa. Os vereadores aprovaram abertura de créditos adicionais no orçamento municipal para compra de aparelho de Raio-X para o PA Sul; para estruturação da rede e serviços do SUAS-Proteção Social Básica; de R$ 2 milhões para custeio de ações contra o coronavírus, entre outros. O vereador Nardi pediu vistas de projeto que cria o conselho de Desenvolvimento Estratégico de Marília, o Codem.

HORAH – Você sabe das coisas