
A vereadora Gisele Simões confessa que está “ansiosa e esperançosa” enquanto aguarda recurso à Justiça na tentativa de mudar “ato ilegal e arbitrário” dos demais vereadores, que no dia 13 a destituíram da presidência e abriram Comissão Processante (CP) para investigar suposta quebra de decoro que poderá levar à cassação do mandato. Três dias depois, sessão extraordinária elegeu o novo presidente Nilton Cezar Antônio, que nesta 2.a feira (27) vai conduzir a primeira sessão ordinária à frente da Câmara Municipal de Gália, região de Marília.

Gisele entende que está sendo vítima de uma orquestrada perseguição política, mas confia: “Sairei ainda mais forte desta situação”. A vereadora acredita que foi destituída e pode até ser cassada “por algo que não tem previsão legal, pois apontam irregularidades que não existiram durante a minha gestão na presidência”. Para Gisele, “tentam descredibilizar a minha imagem política, porque sou oposição ferrenha que não abaixa a cabeça ao ver ilegalidades” cometidas pelo governo municipal.
Ela afirma que a população reconhece o trabalho que faz, tanto que “diariamente recebo mensagens de apoio, muitas delas apoiando uma eventual candidatura minha à Prefeitura em 2024”. Em defesa própria, diz que exerce rigorosa fiscalização do Poder Executivo e já trouxe “mais de R$ 200 mil em recursos para o município”. Gisele não tem dúvida: “Esse golpe que me aplicaram tem a finalidade de me tirar do páreo das próximas eleições, uma manobra suja para me tornar inelegível; no entanto, acredito na Justiça para reverter essa situação”.
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