Saúde – ESTADO CONFIRMA MORTES POR LEISHMANIOSE EM MARÍLIA E TUPÃ

Mosquito Palha, transmissor da leishmaniose (FOTO: Reprodução Internet)

Apesar de a Secretaria Municipal da Saúde ainda não confirmar, a estadual já divulgou relatório com a 1ª morte por leishmaniose em Marília, neste ano. Trata-se de mulher de 72 anos, que residia no Jd. Sta. Antonieta, Zona Norte. Para as autoridades da saúde no Município, o caso ainda aguarda laudo do Serviço de Verificação de Óbito. Outros 2 casos da doença estariam sendo tratados na cidade; na região, já seriam 15 casos de leishmaniose em humanos e 2 óbitos – além desse de Marília, no fim de maio, há outro, em Tupã, de uma mulher de 58 anos.

DOENÇA – A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito palha infectado. O parasita ataca o sistema imunológico e a doença pode evoluir para a forma visceral, mais grave, que, se não for tratada adequada e rapidamente, pode levar à morte. Geralmente a leishmaniose se manifesta de 2 a 8 meses após a infecção, com quadro de febre, emagrecimento, fraqueza, aumento do baço e fígado, dentre outros sintomas. Em Marília, a Divisão de Zoonoses determinou um inquérito canino na Zona Norte em busca de casos positivos em animais, que são hospedeiros do parasita. A prevenção deve ser feita evitando a proliferação do mosquito palha, que se reproduz em locais úmidos – por isso é importante manter tudo limpo e livre de lixo e fezes.

HORAH – Você sabe das coisas