GRAVEMENTE FERIDO NA CABEÇA, LUIZ HENRIQUE MARQUES, 51 ANOS, FICOU 9 DIAS INTERNADO NA SANTA CASA DE JAÚ, MAS NÃO RESISTIU
Acusados de espancar e matar o advogado Luiz Henrique Marques no final de um baile carnavalesco em clube de Bariri, região de Jaú, serão submetidos ao Júri Popular. A decisão é da 8.a Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de SP. Os três seguranças foram flagrados por câmera de monitoramento do lado de fora do clube agredindo o advogado violentamente, com chutes e socos, até ele cair desfalecido no chão. Eles foram denunciados pelo promotor de Justiça Nelson Aparecido Febraio Jr por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, uso de meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima, agredida inicialmente pelas costas.
Foi em fevereiro de 2020 que tudo aconteceu. O advogado Luiz Henrique teria bebido demais e se desentendido com a ex-companheira dele no baile, que reclamou com os seguranças. Eles teriam abordado e colocado a vítima para fora do clube. Num dado momento, porém, os seguranças deixaram o clube e passaram a espancar o advogado do lado de fora, o que foi filmado por câmera de monitoramento. Já caído no chão e imóvel, um dos seguranças ainda usou o pé para mexer nas pernas da vítima, que continuou no mesmo lugar até a chegada do socorro.
Levado para a Santa Casa de Jaú com graves ferimentos, Luiz Henrique recebeu a visita de um médico amigo dele, que se espantou com o que viu e decidiu registrar boletim de ocorrência. Até então, a versão apresentada era que o advogado havia caído de bêbado no salão e batido a cabeça; depois, ouvido na polícia, um dos seguranças disse que Luiz Henrique tentou reagir ao ser retirado do salão, quando caiu e se feriu. Após nove dias internado com traumatismo cranioencefálico, o advogado não resistiu e morreu.
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