PREFEITURA INFORMOU HÁ 15 DIAS QUE AGUARDAVA CHEGADA DE MATERIAL PARA TRABALHAR
Praticamente 15 dias depois de nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da prefeitura de Jaú, informando que a operação tapa-buraco estava condicionada à entrega de matéria-prima, a situação continua a mesma. Há reclamação de ruas esburacadas em praticamente todos os bairros, algumas cujas fotos lembram mais as crateras da Lua, sem qualquer exagero.
“Cadê o secretário da Mobilidade Urbana para tomar providências da conservação das vias públicas, visto que os carnês do IPTU já chegaram e com aumento?”, questiona Roseli Agostinho, moradora do Jardim América. Situação ainda pior pode ser vista no São Crispim, cujos buracos são frequentemente exibidos pelos vereadores nas sessões da Câmara. Outro bairro muito castigado é o Nova Jaú, onde residem pelo menos dois vereadores.
“Retomada de Operação Tapa-Buraco continua dependendo da entrega de material”, diz nota da Comunicação em 21/2, depois de alguns dias sem o serviço na cidade. O material é a massa asfáltica, problema enfrentado pela gestão Ivan Cassaro desde o início, quando o pouco que restava em estoque foi usado para recapeamento da Praça Centenário (Beco), no Centro, situação que está sob investigação do Ministério Público (MP). Na Câmara, o vereador Mateus Turini cobrou recentemente um plano de compras para não interromper o trabalho nas ruas.
A última vez que o tapa-buracos funcionou foi para consertar buracos denunciados em vídeo no final de 2019 pelo atual secretário da Mobilidade, Márcio PX, e que continuam do mesmo jeito sob a gestão dele — exposto ao vexame na Câmara pelo vereador Luizinho Andreto, ele correu para fechar os buracos. Antes disso, contemplou parte de um acesso por onde transitam caminhões no Nova Jaú, onde o serviço (visivelmente mal feito) já está quase todo perdido. Pior é que não há notícia de qualquer previsão de quando o tapa-buracos será reiniciado.
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